O estádio não é grande, mas os times são. Gigantes.
A grama é maltratada, o campo pequeno. Mas em qualquer lugar do mundo onde Fluminense e Santos estiverem jogando, haverá futebol. Às vezes mais que isso.
Hoje teve mais que isso.
O Santos tem a camisa mais tradicional do Brasil. Nenhum time personificou tão bem ao longo da história a alma do verdadeiro futebol, a alegria de se jogar bola. O Santos ataca, o Santos pressiona, o Santos troca passes e vai para cima. Vai pra cima de Fluminense, de Olaria, de Barcelona. O Santos vai pra cima de quem for, na Vila, no Maracanã, em Volta Redonda.
Não importa onde, não importa contra quem - o Santos vai pra cima.
O Santos tem Neymar, e hoje em dia isso é quase como ter Pelé. Neymar é pura poesia no gramado, a bola gruda em seu pé e ele faz o que quer com ela. E ele quer fazer gol. E ele faz. Aos 32, no cantinho, Santos 1 x 0.
Resultado mais que justo após meia hora de massacre.
Quem pode parar Neymar em dia inspirado? Quem pode parar o Santos?
Apenas um time de guerreiros poderia conseguir tal façanha.
Não há feito impossível para um time de guerreiros.
Não há feito impossível para o Fluminense.
Fred deixa Marquinho na cara do gol pela segunda vez. Pela primeira a rede santista balança. O Fluminense empata e o pequeno estádio vira um caldeirão.
No segundo tempo, o Santos volta para jogar bola. O Fluminense volta para batalhar na guerra. Rafael Sobis dispara um míssil no ângulo e o Fluminense vira. O jogo parece decidido, mas um guerreiro age de forma desleal e saí do campo de batalha.
Era a fagulha que o Santos precisava para voltar a brilhar. Renteria empata nos minutos finais e o resultado parece estar decretado. E estaria, se do outro lado não estivesse o tricolor das laranjeiras.
O jogo vai aos 50 e o Fluminense com um homem a menos tem a última chance do jogo numa cobrança de escanteio. O tricolor tem uma chance improvável para obter uma vitória heróica, quase impossível.
E isso basta ao Fluminense - a palavra "impossível" ser pronunciada.
Nem Fred, nem Neymar, nem Rafael Sobis, nem Borges. Quem brilha no instante derradeiro é Márcio Rosário, de cabeça, no canto.
Fluminense 3 a 2.
A festa é tricolor.
E o impossível também.
Muito bom o texto tricolor...
ResponderExcluirTraduziu.e MUUUITO,Véio!
ResponderExcluirmAIS 1 jOGO mEMOR´PAVEL,DO tIME DE gERREIROS!
sE Ñ PELA TÉCNICA,..FOI PELA GARRA,qUALIDADE E HOMBRIDADE DOS NOSSO jOGADORES.
tENHO A CERTEZA Q SEU O "cAYMAR" SE JOGAR EM 1 PESCINA ,TIPO "tONY,VAI MATAR AFOGADOS 98% DAQUELES COMENTARISTAS DA SPORTV,PREMIERE..:DEU NOJO D FICAR OUVINDO AQUILO,ENTEM!,
MS,..O Q MUITOIS CHAMAM D IMPOSSIVEL,..EU CHAMOU D ...FLUMINENSE FOOTBOLL CLUB!]sAUDAÇÕES TRICOLORES...SEMPRE!!
Excelente texto, que retrata o Fluminense com a paixão que ele merece.
ResponderExcluirMas não eaqueça que só raça não ganha. É preciso técnia também e o Fluminense teve muita, em alguns momentos até de sobra.
Parabéns.
Saudações Tricolores.
Helio R. L.
Elsno, eu gosto (e muito) do futebol do Neymar, mas realmente às vezes protegem demais o garoto, tanto a arbitragem quanto os comentaristas.
ResponderExcluirMas o cara é gênio, fato.
Helio, enfatizei a raça, mas sem dúvida o Flu apresentou muita técnica sim. Antes do Santos abrir o placar o Marquinho havia perdido um gol incrível, num passe de muita qualidade do Fred por exemplo.
Voltem sempre para acompanhar as crônicas (nem sempre sobre o Flu, mas vou procurar agradar à todos os amantes do futebol).
Saudações tricolores! (do tricolor paulista no meu caso).
Abraço.