16 de outubro de 2011

Jonas

Era um belo dia ensolarado e o navio estava pronto para zarpar. Os marinheiros faziam os últimos preparativos para seguir viagem, quando um tripulante de última hora chegou, pagou ao capitão pela passagem e foi até o porão "descansar". Seu nome era Jonas.

No mar, o sol desapareceu, nuvens negras cobriram o céu e uma violenta tempestade começou a desabar, ameaçando virar o barco a qualquer momento. Todos faziam tudo certo, os nós, as amarras, cobriam os furos no casco, seguravam o leme, jogavam água para fora da embarcação. Mas enquanto Jonas estivesse ali, a tempestade não daria trégua e mais cedo ou mais tarde, o navio certamente afundaria. Os marinheiros atiraram Jonas na água e a tormenta foi embora.

Adilson Batista trabalhou bem no Cruzeiro. Venceu o estadual, fez boas campanhas nos campeonatos brasileiros e libertadores, mas no jogo da vida, em que tinha tudo na mão para dar o tricampeonato da américa à equipe celeste, Adilson fracassou. Perdeu no Mineirão lotado, de virada.

Em 2010, Adilson assumiu o Corinthians, que estava bem no campeonato brasileiro até então. Foi trabalhador, honesto, talvez prejudicado por fatores extra-campo, mas o fato é que depois que Adilson chegou, o barco começou a afundar no Parque São Jorge.

Depois Adilson foi para o Santos e depois de 11 jogos, mesmo com apenas 1 derrota, Adilson foi demitido. Talvez pela proximidade do porto, os santistas possuam mais conhecimento sobre embarcações e resolveram mandá-lo embora antes que seu próprio navio começasse a afundar.

Adilson já não era visto com bons olhos nos grandes times e acabou indo para um aspirante a grande, o Atlético Paranaense. Mais um trabalho medíocre, mais um barco furado.

O São Paulo, precisando de um técnico após a demissão de Carpegiani, resolveu apostar em Adilson. Bastaria esparar duas semanas para Dorival cair no Galo, mas o São Paulo deu um voto de confiança à Adilson Batista. Logo no primeiro jogo, já vimos qual seria a nossa sina no campeonato. Empate em casa contra o Atlético. Não, não o Mineiro. O Goianiense. Falhas na defesa, dificuldade em romper retrancas. E o barco tricolor começou a afundar.

Hoje, uma derrota vergonhosa para o mesmo Atlético do primeiro empate. Pela primeira vez no campeonato o tricolor paulista sai da zona de classificação para a Libertadores, meta mínima para um clube gigante como o São Paulo. Hoje, vimos TODOS os nossos adversários diretos pelo título vencerem suas partidas. Hoje, dissemos adeus à disputa do primeiro lugar. O São Paulo é o time da fé, não podemos nos esquecer disso nunca, mas já temos 5 outros gigantes à nossa frente, e outro colado em nossos calcanhares (treinado pelo Dorival, aquele que deixamos de contratar por não esperar duas semanas).

Ganhar e perder (e empatar, como ocorre na maioria das vezes com esse treinador) faz parte do jogo, mas o que acontece com os times de Adilson Batista é inexplicável.

Se o São Paulo tem alguma aspiração de participar da libertadores em 2012 e não promover mais um vexame na temporada, sendo eliminado precocemente na Copa Sulamericana, precisa jogar o Jonas no mar o quanto antes.

Eu não acredito em bruxas. 

Nem no Adilson Batista.





6 comentários:

  1. "Ai vem o Chaves, Chaves, Chaves..."


    Ae! O Jonas foi embora! Agora vai!

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  2. Achei até que ele durou muito.
    Esse cara nunca conseguiu mostrar serviço. Começou a carreira comandando times grandes e só tomou fumo.

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  3. Vao ter q mudar o nome do campeonato brasileiro para Rio-Corinthians

    HUAUHAUAH

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  4. Fazia tempo que estava complicando pro lado dele. Chegou a hora!
    http://professorgadomski.blogspot.com

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  5. Fogo nele !!! E rezar para o Milton Cruz !!

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