20 de setembro de 2011

Tropa de Elite 2

"Tropa de Elite 2" é indicado pelo Brasil a vaga no Oscar


O filme "Tropa de Elite 2" será o representante brasileiro na disputa por uma vaga de melhor filme estrangeiro em 2012. A escolha foi anunciada nesta terça-feira no Rio.

O longa foi escolhido por uma comissão composta pela secretária do Audiovisual do MinC, Ana Paula Dourado Santana, o presidente da Associação Brasileira de Cinematografia, Carlos Eduardo Carvalho Pacheco, o ministro do Departamento Cultural do Itamaraty, George Torquato Firmeza, e os representantes da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Humberto de Freitas Peregrino, Nelson Hoineff, Roberto Farias e Silvia Maria Sachs Rabello.

Os indicados ao Oscar serão anunciados dia 24 de janeiro e os prêmios serão entregues em 26 de fevereiro no Kodak Theater, em Los Angeles.

"Tropa de Elite 2" disputava a vaga com outros 14 filmes, entre eles estavam "Bruna Surfistinha", "Assalto ao Banco Central", "As Mães de Chico Xavier", "Quebrando o Tabu" e "Trabalhar Cansa".

Dirigido por José Padilha, "Tropa 2" é o filme brasileiro mais visto da história com mais de 10 milhões de espectadores.

O último filme brasileiro a ser indicado na categoria foi "Central do Brasil", em 1999.



Fonte: Folha

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COMENTÁRIO

Tropa de Elite "1", foi um dos melhores filmes que eu assisti.
Tropa de Elite 2 foi o melhor.

Certa vez, há sei lá quantos anos, estava vendo um documentário sobre a cena grunge de Seattle e em um dos depoimentos, um cara (não me lembro quem, mas não importa) disse que o Nirvana foi a última banda que depois de ouvir as músicas dava vontade de sair na rua e depredar um carro. E dava mesmo. No sentido de começar uma revolução, não do vandalismo por si só. Pelo menos eu interpretei dessa forma.

Tropa de Elite 2 foi o último filme que depois de assistir deu vontade de sair do cinema e espancar um político corrupto, pegar em armas e ir até Brasília cobrar algumas explicações, apertar alguns colarinhos brancos até o ar não passar mais pela garganta. Que inspirou a tirar a bunda do sofá e lutar por uma causa. Daí a gente acaba saindo do cinema, indo para a praça de alimentação, come um BigMac, toma uma coca e no outro dia já esqueceu tudo. A motivação e a revolta passam e seguimos na vida de gado.


Mas a (falta de) atitude dos espectadores não tira o mérito do filme. Espero que seja o indicado e que vença. Difícil, mas possível. O cinema brasileiro não poderia ter melhor representante nessa disputa.

Bruna Surfistinha seria de matar. Aliás, seria de f****.


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